Cidade do México & Octavio Paz: Casamento Perfeito

Inspirado na postagem de Diego Rivera e Frida Kahlo, trago aqui uma pequena coletânea de fotos da capital mexicana. Com elas, trago as palavras de Octavio Paz, este maravilhoso escritor e poeta mexicano, procurando, com isso, fazer uma modesta "simbiose" entre palavra e imagem. Nos links, vocês podem ter maior conhecimento tanto do poeta quanto da cidade. Espero que gostem!!!

"o dia abre a mão

três nuvens

e estas poucas palavras."

"O homem é um ser que se criou a si próprio ao criar uma linguagem. Pela palavra, o homem é uma metáfora de si próprio."

"A palavra quando é criação desnuda. A primeira virtude da poesia tanto para o poeta como para o leitor é a revelação do ser. A consciência das palavras leva à consciência de si: a conhecer-se e a reconhecer-se."

"Não há poema em si, mas em mim ou em ti."

"Palavras? Sim. De ar

e perdidas no ar.

Deixa que eu me perca entre palavras,

deixa que eu seja o ar entre esses lábios,

um sopro erramundo sem contornos,

breve aroma que no ar se desvanece.

Também a luz em si mesma se perde."

"Se os líderes lessem poesia, seriam mais sábios."

"Se é real a luz branca 

desta lâmpada, real 

a mão que escreve, são reais 

os olhos que olham o escrito? 

Duma palavra à outra 

o que digo desvanece-se. 

Sei que estou vivo 

entre dois parênteses."

"A solidão é o fundo último da condição humana. O homem é o único ser que se sente só e que procura um outro."

"O amor é uma tentativa de penetrar no íntimo de outro ser humano, mas só pode ter sucesso se a rendição for mútua."