segunda-feira, 30 de julho de 2012

A Enciclopédia Barsa vai muito bem, obrigado!

A Enciclopédia Britânica anunciou na última quarta-feira o fim de sua versão impressa. Depois de 244 anos no mercado, a empresa – que desde 1901 está nas mãos de americanos, e não mais de ingleses – decidiu abraçar as tendências do século XXI e se dedicar à sua versão online, que promete ser uma boa concorrente da Wikipédia. Enquanto isso, no Brasil, nesse mesmo dia, a Enciclopédia Barsa lançou no mercado sua edição impressa de 2012.
 Britânica e Barsa têm o mesmo DNA. Em 1964, quase dois séculos depois de seu surgimento, a Enciclopédia Britânica ganhou uma edição em português. Dorita Barret, filha de um dos proprietários da empresa, veio morar no Brasil na década de 1950. Iniciou sua carreira vendendo originais da Britânica – na época, o Brasil era o quinto país que mais consumia essas enciclopédias. Decidida a fazer um produto em português, Barret não sossegou até conseguir autorização para que a obra fosse genuinamente brasileira. Não aceitava a ideia de simplesmente traduzi-la, já que o espaço destinado ao Brasil teria apenas seis páginas, enquanto aos Estados Unidos estavam reservadas seiscentas. Depois de anos de negociação, o resultado foi o lançamento da Enciclopédia Barsa, que preserva, desde sua primeira edição, um conteúdo independente da Britânica. No corpo editorial, estavam Jorge Amado, Antônio Calado e Oscar Niemeyer, entre outros intelectuais brasileiros.
Desde 2005, a Barsa é propriedade do grupo espanhol Barsa Planeta, que tem um escritório brasileiro sediado no bairro da Água Branca, em São Paulo. Sandra Cabral, diretora de marketing da empresa, garante que os brasileiros ainda vão poder folhear a enciclopédia por um bom tempo: “Há 48 anos, a Barsa é todo ano reeditada e as vendas não caem”.  Nos últimos três anos, segundo informações prestadas pela própria Sandra, a venda média anual foi de 70 mil unidades. De todo o modo, a empresa não deixa de investir na versão online e nos CD-ROMs, que são complementos dos livros de papel. “Nós acreditamos na pesquisa reflexiva, feita dentro de bibliotecas”, diz ela. “Mas também sabemos da importância do conteúdo online”.
Sandra afirma que até a má fama dos vendedores de enciclopédias – durante um tempo, o termo era usado pejorativamente como “pessoa chata, insistente” – não existe mais. “Esse estigma foi criado por causa dos vendedores de antigamente, mas hoje em dia isso é diferente. A nossa equipe é treinada para expor o conteúdo do produto. Eles chegam às casas com notebooks e simulam pesquisas usando o CD-ROM aliado à versão impressa”.
Para os interessados, um aviso: é preciso reservar um bom espaço na prateleira.  As 10 mil páginas, distribuídas nos 18 volumes da edição de 2012, ocupam meio metro de estante. A Enciclopédia Barsa completa sai por cerca de R$ 3.000,00 (o preço varia conforme o modelo de capa escolhido).

(Texto originalmente escrito por Marcelo Duarte, com colaboração de Júlia Bezerra; publicado no Blog "Curiocidade", de Estadão.com.br. Disponível em: http://blogs.estadao.com.br/curiocidade/a-enciclopedia-barsa-vai-muito-bem-obrigado/. Acesso em 30 jul. 2012)

Cesare Cantù e sua História Universal: Um antigo historiador

Há um tempo atrás, em consulta às prateleiras de um sebo, me deparo com um livro que me atraiu muito. Gosto muito de história, e, por ser seu título "História Universal" acabei por folheá-lo, visto que o livro também, por si só, dadas suas condições, constituía um artefato histórico. Tal livro era um volume de uma extensa enciclopédia entitulada "História Universal", escrita por Cesare Cantù (1804-1895), mais conhecido no Brasil por César Cantú, um importante historiador da antiguidade. Tal coleção era composta por 72 volumes e era inspirada nos ideais do catolicismo liberal. Revisada várias vezes, ainda hoje se pode encontrá-la, condensada em um volume menor de livros, nas prateleiras das livrarias e dos sebos. Abaixo, trago um excerto do volume que tenho em posse, o décimo quinto. Trago, primeiramente, uma gravura do Parlamento Inglês, seguida do mapa do Brasil e suas áreas limítrofes. O volume pertence à tiragem e edição reformada, acrescentada e ampliada por Antonio Ennes. Espero que gostem!
Referência original do livro: CANTU, Cesare. História Universal. Rio de Janeiro: Empreza Literaria Fluminense, 1879. Vol. XV. p. 232-3; 404-5.

sábado, 28 de julho de 2012

A Pintura de Botticelli ( E Sua Vênus)

Me encanta a obra de Sandro Botticelli, pintor italiano. Seus traços são precisos e suaves, e seus quadros são ricos em detalhes. A seguir postarei uma coletânea dos quadros deste artista, para que vocês, leitores do blog, possam apreciar estas verdadeiras maravilhas da arte. O primeiro deles é o "Nascimento de Vênus", um dos meus favoritos. Na sequencia, mais alguns maravilhosos trabalhos deste célebre pintor da Escola Florentina do Renascimento. Apreciem!!!


Documentário - Eram os Deuses Astronautas?



Para quem gosta de ufologia, vidas em (de) outros planetas e afins, está aí um bom documentário: "Eram os Deuses Astronautas?" (Erinnerungen an die Zukunft), de 1968. O documentário é baseado no livro homônimo do suíço Eric von Däniken, em que o autor teoriza a possibilidade das antigas civilizações terrestres serem resultados de alienígenas (ou astronautas) que para as épocas relatadas teriam se deslocado.
Von Däniken apresentou como provas ligações entre as colossais pirâmides egípcias e incas, as quilométricas linhas de Nazca, os misteriosos moais da Ilha de Páscoa, entre outros grandes mistérios arquitetônicos. Ele também cria uma teoria de cruzamentos entre os "extraterrestres" e espécies primatas, gerando a espécie humana.
Eu, particularmente, que não havia visto nem lido muitas reportagens sobre o tema, gostei bastante. Principalmente pelo fato de serem filmados os lugares apontados como possíveis engenhosidades da arte extraterrestre. Fica a dica! Abaixo segue o link do documentário completo no Youtube.

http://www.youtube.com/watch?v=xAG7bV6CGN4

P. S.: Vale a pena atentar para a trilha sonora, que, apesar dos arranjos musicais serem muito presos à época, tomam proporções celestiais. Boa sessão fílmica!!!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

"Estupro" Gramatical



"Estupro" gramatical Por Lino Tavares*

Quando um governante de índole autoritária (por razão de ordem pessoal ou doutrinária)  ocupa espaço no âmago de uma democracia, uma das coisas que ele mais faz é tentar passar por cima das leis a que deve obediência, tendo como objetivo primordial a consolidação de um regime de força que lhe assegure poderes ilimitados. Essa tentativa de burla ao arcabouço institucional começa, via de regra, como um balão de ensaio, em dispositivos legais que, embora importantes, não têm influência direta na qualidade de vida dos cidadãos.
Um exemplo típico disso é a “reforma ortográfica parcial  e biônica” sancionada pelo governo Dilma, em completa desobediência ao tratado linguístico existente entre as nações de língua portuguesa, que torna obrigatório o emprego da flexão de gênero para nomear profissão e grau inerente a diplomas. A lei esdrúxula, decretada pelo Congresso Nacional – hoje transformado num  ”pau mandado” do poder executivo  - tem por objetivo principal oficializar o capricho da atual chefe da Nação (ou “chefA da Nação, de acordo com essa aberração linguística) que optou, na contramão das regras gramaticais, por ser chamada de presidentA, num flagrante desrespeito ao acordo ortográfico firmado nesse mister com países como Portugal, Angola e outros.
Não se sabe ainda se esse “estupro gramatical” se estenderá aos postos e graduações das Forças Armadas, onde seus integrantes, exemplo clássico de obediência a leis e regulamentos, tiveram o bom senso de zelar pelas convenções linguísticas, mantendo para as mulheres que ingressam na carreira das armas as denominações originais dos postos e graduações atribuídas historicamente aos homens de farda.         Confesso que fiquei chocado, quando ouvi, semanas atrás, o senador Cristovam Buarque, talvez o maior porta-voz da área educacional no Congresso, pronunciando a palavra presidentA, referindo-se àquela que é na verdade a presidente da República Federativa do Brasil.
Ninguém melhor do que esse parlamentar, que se parece com Getúlio Vargas, na aparência física,  e com Leonel Brizola, na defesa intransigente de uma educação de primeira qualidade para todos os brasileiros, tem consciência plena de que não se pode chamar Dilma de presidentA pela mesma razão que jamais se cometeu o desatino de chamar Lula de presidentO. Afinal, se o “e” terminal do vocábulo não estabelece nenhuma conotação de gênero, algo que ocorre pela anteposição do artigo definido  (“o”, “a”) ou indefinido (“um”, “uma”), por que substituí-lo para definir o feminino, já que isso nunca feito na definição do masculino?
 
* Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo, da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta e compositor. O texto acima foi retirado do Jornal "Diário Gaúcho", Pelotas, 20 de julho de 2012.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

A Cidade de Wiederspahn*

Arquiteto Theo Wiederspahn foi Responsável por Parte da Arquitetura mais Significativa da Capital

Alemão projetou construções como o Edifício Ely, o Santander Cultural, o Margs e o Memorial do RS

Arquiteto Theo Wiederspahn foi responsável por parte da arquitetura mais significativa da Capital Adriana Franciosi/Agencia RBS 
O Edifício Ely foi adquirido em 1982 pela rede Tumelero e teve recentemente concluída sua revitalização. Foto: Adriana Franciosi / Agência RBS

Da janela de seu apartamento, em um prédio do Centro Histórico de Porto Alegre, Günter Weimer, 72 anos, aponta para um casarão na esquina da Rua Duque de Caxias com a Rua General João Manoel:
- Está vendo aquele telhado ali? É um palacete projetado por Theo Wiederspahn que está pedindo, pelo amor de Deus, para ser recuperado.
Aposentado de três universidades do Rio Grande do Sul, entre elas a UFRGS, onde atualmente leciona como professor colaborador, Weimer é o maior especialista na obra do alemão que foi, segundo ele, o mais importante arquiteto em atividade no Estado na primeira metade do século 20. São de Wiederspahn algumas das mais representativas construções históricas do Centro da Capital, como os prédios onde atualmente funcionam o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (antiga Delegacia Fiscal da Receita Federal), o Memorial do Rio Grande do Sul (Correios e Telégrafos), a Casa de Cultura Mario Quintana (Hotel Majestic) e o Edifício Ely, que foi reinaugurado no dia 26 de junho, em um projeto de revitalização que marcou os 90 anos de sua construção. O arquiteto também foi responsável por edificações em outras cidades gaúchas. São mais de 500 projetos criados, nem todos executados. Entre os que saíram do papel, muitos foram demolidos para dar lugar a construções mais recentes. Alguns estão apenas parcialmente preservados: do Edifício Previdência do Sul (depois Cine Guarany, atual Banco Safra), na Rua dos Andradas, resta a fachada original.
- No Brasil, prédio velho é sinônimo de "bota abaixo". Não sou fã de conservar tudo; se o prédio é ruim, se foi mal projetado, deve ser demolido para dar lugar a um novo. Mas, quando há um projeto de qualidade, deveria ser conservado, como ocorre em todo lugar do mundo - defende Weimer.
Uma extensa pesquisa do professor resultou, em 2009, no livro Theo Wiederspahn - Arquiteto (Edipucrs). Parte do acervo consultado está, desde 2008, no DELFOS - Espaço de Documentação e Memória Cultural da PUCRS. São 687 pastas com projetos e estudos, além de livros e revistas que pertenceram ao arquiteto. O acervo ainda está sendo catalogado, e a consulta é restrita por causa da fragilidade do material, a exemplo de desenhos em papel vegetal. Coordenador do acervo, o professor de arquitetura Paulo Bicca informa que um objetivo é a publicação das cadernetas de campo, escritas em alemão:
- A arquitetura dele tem muito a nos ensinar do ponto de vista da organização dos espaços internos, de sua composição e do cuidado com os detalhes. A Casa de Cultura Mario Quintana é, ao mesmo tempo, o projeto de um edifício e de um pedaço da cidade, como se fossem a mesma coisa. Quem não se emociona ao passar pela travessa que une a Andradas com a Sete de Setembro?
Uma parte significativa de materiais que elucidariam aspectos fundamentais da arquitetura de Wiederspahn, no entanto, foi perdida junto com o acervo da construtora de Rudolf Ahrons, a maior do Rio Grande do Sul na época, onde Wiederspahn trabalhou de 1908, ano em que se estabeleceu no Brasil, a 1915, quando a empresa foi fechada.Theodor Alexander Josef Wiederspahn nasceu em 1878 na cidade de Wiesbaden, na Alemanha. Era um dos 13 filhos (dos quais seis sobreviveram) do carpinteiro e construtor Heinrich e de Christine Wiederspahn. Mudou-se para Porto Alegre com a segunda mulher, Maria Haffner. De família católica, Theo - como ficou conhecido - celebrou a nova união na Igreja Evangélica. O casal teve dois filhos, Heinz Willy e Hanna Gerda, já falecidos. São as netas que guardam lembranças pessoais. Susie Wiederspahn, 74 anos, filha de Heinz, recorda-se da infância na chácara no bairro Ponta Grossa, que ainda pertence à família, onde o avô se dedicava aos hobbies da apicultura e da marcenaria:
- Convivi com ele até seus últimos dias. Minha opinião é que se sentia frustrado porque não viu o reconhecimento. Isso veio mais tarde, depois de falecido (em 1952). Trabalhou até o fim. Deixou um lápis sobre a prancheta de desenho, onde estava o projeto de uma igreja evangélica.
Vera Maria Lütz Uber, 70 anos, filha de Gerda, completa:
- Ele teve duas falências. Acho que morreu pensando que toda sua obra seria, aos poucos, destruída.
Os modernos desprezaram o ecletismo de Wiederspahn, estilo que recuperava e combinava referências de diferentes épocas históricas, como o barroco e o clássico. Hoje, aquele ecletismo com acento alemão é reconhecido como traço positivamente distintivo da paisagem do Estado, como afirma Maturino da Luz, professor do UniRitter e da PUCRS:
- A arquitetura germânica era o que nos diferenciava na época. No Rio, a influência era mais francesa e, em São Paulo, italiana. A obra de Wiederspahn ombreia com as melhores do Brasil na época.
Com o passar das décadas, o trabalho do arquiteto conheceu outras fases. Projetos com apliques rebuscados como os do Memorial do Rio Grande do Sul e do Margs deram lugar a prédios que apresentavam cada vez menos enfeites. Wiederspahn aderiu progressivamente à simplicidade, como pode ser visto em igrejas e outras instituições evangélicas de cidades como Cachoeira do Sul, Novo Hamburgo e Canela. Esta evolução é um retrato das transformações do Rio Grande do Sul na primeira metade do século 20, um itinerário que talvez apenas recentemente tenha começado a ser compreendido na plenitude. O professor Günter Weimer resume:
- A arquitetura mais significativa do Estado é essa da primeira metade do século passado. Wiederspahn é figura-chave nesse contexto. Não é o único, mas não há ninguém com a projeção que ele tinha.

Edifício Ely
Construído em 1922 para o comerciante Nicolau Ely, o prédio na Rua da Conceição foi adquirido em 1982 pela rede de lojas de materiais de construção Tumelero. No dia 26 de junho deste ano, foi concluído um projeto de revitalização, marcando os 90 anos da construção.

Casarão da Duque de Caxias
Palacete residencial datado de 1919, na esquina entre as ruas Duque de Caxias e João Manoel, no centro da Capital, hoje é uma propriedade privada inventariada pela prefeitura de Porto Alegre, o que significa que não podem ser realizadas modificações que o descaracterizem.

Santander Cultural
Wiederspahn venceu, em 1919, uma concorrência para a construção da sede do Banco Nacional do Comércio em Porto Alegre. O projeto definitivo é de 1927. O prédio, onde hoje funciona o Santander Cultural, foi reformulado, na década de 1930, pelo arquiteto polonês Stefan Sobczak.

Casa de Cultura Mario Quintana
No final dos anos 1920, Wiederspahn propôs passarelas para ligar as duas alas do antigo Hotel Majestic. O prédio foi transformado, em 1990, em centro cultural administrado pelo governo do Estado - hoje, um dos símbolos da paisagem urbana da Capital.

Margs e Memorial do RS
Entre os projetos mais representativos do arquiteto, estão o Memorial do RS e o Margs, com estruturas semelhantes que compõem uma espécie de díptico. São típicas da primeira fase de Wiederspahn, com detalhes rebuscados nas fachadas.

Confira galeria de fotos dos prédios de Theo Wiederspahn


*Texto retirado do Caderno "Cultura", do Jornal Zero Hora, 14 de julho de 2012.

domingo, 15 de julho de 2012

A Memória, o Tempo e Salvador Dalí

É impressionante a maneira como Salvador Dalí, artista surrealista catalão, respresenta o tempo e a memória em suas obras. Para ele, é como se escorressem por entre os dedos, se esvaecessem... Suas obras, "A Persistência da Memória" e "Relógio Mole no Momento da Explosão", são conhecidas mundialmente.



Relembrando os "Loucos Anos 20": Retrato Social de Uma Época

Estava hoje a pesquisar na Internet, quando me recordei de um capítulo de livro de História Geral que estudei há muito tempo, o qual tratava sobre a Década de 20. Tal recordação me instigou a uma pesquisa fotográfica. O extrato desta pesquisa compartilho aqui, no blog, com vocês!





terça-feira, 3 de julho de 2012

Assassinato em Gosford Park

Final de semana passado assisti um filme muito interessante, "Assassinato em Gosford Park" (Suspense, Reino Unido, 2002). Uma trama à la Agatha Cristie, que procura explorar a crítica à sociedade inglesa do início do Século XX e o abismo ocorrente entre as classes sociais. Baseado na obra homônima de Julian Felowes e dirigido por Robert Altman. Imperdível!!!



Em novembro de 1932, Sir William McCordle e a sua mulher, Lady Sylvia, resolvem juntar, durante um fim-de-semana, um grupo de familiares e amigos em Gosford Park, uma magnífica casa de campo. O grupo não podia ser mais eclético, e entre os convivas estavam uma condessa, um herói da Primeira Guerra Mundial e um produtor cinematográfico estadunidense. Enquanto os convidados se divertem nas luxuosas instalações da casa, os criados juntam-se na cozinha e pelos corredores. Mas nem tudo é o que parece nesta suntuosa festa, e uma série de acontecimentos vão precipitar o encontro de classes, gerações e histórias pessoais, culminando num misterioso assassinato.
Vale assistir pelas interpretações de Kristin Scott Thomas, interpretando Lady Sylvia, a anfitriã da casa de campo em que se ambienta a história, Maggie Smith, no papel da Condessa de Trentham e Jeremy Northam, no papel de Ivor Novello, filho bastardo de Sir William McCordle...